“Amizades- alianças de vida ou laços de morte?”Parte 2


Reflexões de uma filha adolescente#TodaQuarta“Amizades- alianças de vida ou laços de morte?”Parte 2

Semana passada começamos a falar sobre Amizades. Vimos como estas foram laços fatais para Roboão, e como, em conjunto com sua própria estultícia, o levaram a perder 10 tribos do reino. Porém hoje falaremos sobre amizades como Alianças de Vida! E para isso falaremos de Hananias, Misael e Azarias, muitas vezes chamados pelos seus nomes babilônicos, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, e do tão famoso, Daniel. A parte da história destes jovens que falaremos hoje é narrada no livro de Daniel, capítulo 1. Como consequência do seu pecado, Israel é sitiada e exilada por Nabucodonosor, Rei da Babilônia. Com um total de 3 cercos sobre Israel, sendo o 1º – o exílio de nobres e da família real. Nesse 1º, Daniel, Hananias, Misael e Azarias são levados de seu lar em Judá, e exilados na Babilônia. Os 4 amigos eram jovens nobres em Israel, que foram raptados brutalmente de suas famílias (talvez tenham visto os pais serem mortos, mas aqui já é minha idéia da cena, e não o relato bíblico).

Coloquemo-nos no lugar deles. Vivemos com nossa família, e então, brutos soldados nos levam para uma cidade distante e avessa a todos os padrões morais que crescemos aprendendo. Justificativas suficientes para que muitos de nós tivéssemos raiva do mundo, raiva de Deus, se ainda não nos afastássemos da Fé ou coisas do tipo. Mas isso certamente não foi o que estes 4 amigos fizeram. A narrativa do posicionamento de Daniel, Hananias, Misael e Azarias de não comer dos banquetes do Rei, é conhecidíssima e muitas vezes narrada como se fosse apenas uma rejeição a um tipo de alimentação. Porém esse posicionamento era muuuuito mais que isso.

Primeiro que, ao tomar esse posicionamento, os 4 amigos colocavam a suas cabeças e a do chefe dos oficiais em risco, ainda mais se tratando de Nabucodonosor como rei.

Segundo que essa decisão era uma rejeição a um padrão de vida em uma sociedade depravada. Os banquetes eram regados a bebedeira, idolatria e imoralidade sexual, marcas do padrão de vida da alta sociedade babilônica. Em Daniel, Hananias, Misael e Azarias vemos que, apesar de estarem entre os babilônios, eles não eram babilônios, eles eram Judeus, eles eram do povo da aliança, e mantiveram sua aliança independente de quaisquer fatores externos. Sua obediência à Lei de Deus e seu zelo pela aliança com Ele, fez com que os 4 se destacassem em saúde física, mental e em sabedoria. E onde entra a lição sobre amizade neste texto?? Justamente no fato de que, no decorrer de todo o capítulo 1, os 4 amigos sempre são apresentados juntos, o posicionamento foi dos 4 juntamente. Em sua amizade, eles se fortaleciam, encorajavam. Que a história destes jovens possa hoje nos ensinar o como amizades podem nos aproximar de Deus, nos fortalecer nos propósitos com Ele, e nos encorajar a posicionamentos firmes. Porém, para isso, devem ser muuuuito bem refletidas. Para o dia de hoje, meu conselho aos meus colegas adolescentes é que pensemos em nossas amizades.

No que elas nos incentivam?

No que crescemos enquanto esses laços existiram?

Qual o foco do seu lado e do lado de seus amigos? Será que nossas amizades tem fortalecido nosso propósito ou alimentado nossa estultícia?

Elas nos assemelham à Daniel e seus 3 amigos ou a Roboão?? Muito para refletir, não é mesmo? Que nos esforcemos em manter amizades que nos aproximem de Deus, que nos lembrem constantemente de qual é a nossa pátria: O Céu!!! – e de que há um propósito para nossa existência: O LOUVOR DA GLÓRIA DE DEUS!!! EM TEMPO: Que sejamos “esses amigos abençoados.” Não sejamos estultos como Roboão e seus amigos, mas que busquemos a sabedoria divina como Daniel, Hananias, Misael e Azarias. Obrigada por ler até aqui

Deus abençoe

♥️

Ana Elisa

Deixe um comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *